Desde o tempo das cavernas a forma de relacionamento entre o homem e a mulher passou por várias mudanças ao longo da história. Sobretudo com as grandes transformações da sociedade do século XX e XXI estas mudanças continuaram a acontecer, mas junto com elas também vieram as perdas de alguns valores fundamentais para um relacionamento sadio.
A história deu várias voltas e chegamos aos dias de hoje com o namoro estilo “test drive”, no qual é preciso a experiência antes de um compromisso sério. Com a desculpa de que estamos vivendo numa nova geração com novas formas de relacionamento a pessoa é de todos, ao mesmo tempo em que não é de ninguém, e nesta confusão perguntamos: Afinal, o que é o tempo do namoro?
“Namoro deve ser olhado sob a ótica da vocação, ou seja, é um tempo de preparação para se assumir uma vocação específica que é o matrimônio”, afirma padre Paulo Ricardo.
Padre Paulo Ricardo está correto segundo a Associação Americana de Psicologia, que realizou uma pesquisa com mais de dois mil casais nos Estados Unidos da América. O estudo constatou que os casais que tiveram relação sexual somente depois do casamento obtiveram nota 22% mais alta na estabilidade conjugal, 15% mais alta na qualidade do diálogo entre os cônjuges e 20% mais alta na qualidade da vida sexual em comparação com casais que não viveram a castidade no namoro.
“As verdades que a Igreja prega a pessoa pode enxergar dentro de si. Depois que você passou à noite ficando, ficando, ficando; você constata que existe um vazio no interior. Então se o jovem for sincero com ele mesmo ele vai perceber que, no final de uma noite em que ele ficou com 2, 3, 5 pessoas, vai encontrar na sua alma a tristeza, a desilusão e o vazio”, salienta padre Paulo, referindo-se ao “ficar” tão comum entre os jovens.
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