Pe. José Rodrigo Kópez Cepeda, MSpS
Guadalajara (México)
Visitando minha cidade natal, cedi ao pedido da minha mãe de ir a ver uma amiga sua internada no hospital. Estando no quarto da enferma, se aproximou de mim uma enfermeira e me perguntou se eu poderia ver a um ancião sacerdote que estava muito grave. Sem indagar mais me despedi da amiga da minha mãe e me dirigi à terapia intensiva, onde estava meu irmão no sacerdócio.
Ao entrar foi muito grande minha surpresa pois aquele ancião sacerdote, certamente em estado muito grave, era o sacerdote que me tinha batizado. Estava inconsciente. Apresentei-me à pessoa que cuidava dele que começou a chorar quando eu lhe disse que tinha sido batizado por aquele sacerdote.
E então me disse: “Padre… o senhor pároco soube da sua Ordenação sacerdotal lá na Espanha e dizia que não queria morrer sem ver seu filho sacerdote, pois ele lhe havia gerado à fé pela água do batismo”. E ali estava eu ungindo e apresentando ao Senhor a esse servo fiel que me tinha presenteado a graça que agora me permitia de abençoá-lo.
Este fato marcou minha vida sacerdotal, pois eu também estou chamado a gerar à vida de fé a muitos pelo batismo e ainda mais por minha forma de viver a fé. Não sei quantos dos que eu batizei tenha chamado Deus a servir-lhe, mas desde então, cava vez que apresento um menino na pia batismal faço um pedido no meu interior: “Que o dia de amanha, Senhor, um desses me ajude a ir ao teu encontro”.
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